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Sialendoscopia: nova técnica em cirurgia de cabeça e pescoço

Até o ano de 2005, quando a sialoendoscopia foi aprovada pelo FDA, os tratamentos para doença salivar obstrutiva crônica eram bastante limitados. Antibióticos, esteróides e estimulantes salivares foram usados na tentativa de resolver uma infecção ou inflamação causada por uma obstrução. Em alguns pacientes, simplesmente extrair uma pedra obstrutiva do ducto era possível. Mas para muitos pacientes, uma excisão cirúrgica aberta de uma pedra ou com remoção da glândula por inteiro seria necessária para resolver completamente a condição.

O advento e o uso da sialendoscopia ajudou os médicos a obter acesso ao lúmen dos ductos submandibulares e parotídeos para visualização diagnóstica e intervenção terapêutica. A sialendoscopia oferece risco mínimo, com baixo tempo de inatividade e mínimas consequências adversas em longo prazo, por meio de uma abordagem minimamente invasiva. Uma das limitações do seu uso é o custo. A técnica não é coberta pelas operadoras de saúde, nem pelo sistema único (SUS) e o aparelho tem custo de aquisição e manutenção elevado.

Além disso, a sialendoscopia é um procedimento tecnicamente desafiador, que requer experiência substancial do operador. O aparelho é pequeno, os canais são de difícil acesso e exigem mãos experientes. Cálculos volumosos não são passíveis de extração por endoscopia (maiores de 7 mm de tamanho), exigindo abordagem de corte.

A maioria dos procedimentos de sialendoscopia é realizada no contexto de doença das glândulas salivares não neoplásicas, especialmente das chamadas sialoadenites crônicas. As causas da sialadenite crônica envolvem principalmente cálculos ou estenose (ou estreitamento) do ducto salivar. Os sintomas típicos da doença salivar obstrutiva incluem inchaço recorrente e dor das glândulas salivares principais, incluindo as glândulas submandibulares e parótidas.

Apesar de essa técnica já estar disponível em mais de 100 centros norte-americanos, não possuímos essa tecnologia disponível no nosso Estado ainda. O local mais próximo para realização do exame e tratamento é em Santa Catarina. De qualquer forma, cabe ao profissional cirurgião de cabeça e pescoço avaliar o quadro clínico e, havendo indicação, realizar as orientações e encaminhamentos necessários.

Os profissionais da Clínica KopfHals sempre permanecerão disponíveis para indicar o melhor caminho e realizar o manejo das patologias de cabeça e pescoço. Havendo necessidade, temos parcerias com serviços de excelência do país, em que poderemos orientar a busca de recursos para tecnologias não disponíveis no nosso meio.

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